
Imaginem a situação.
Você faz uma pergunta objetiva ao tarô, no sentido de alcançar uma meta em um determinado tempo.
Exemplo: Vou conseguir comprar o carro em 2 meses?
Nos seus pensamentos, a imagem do bem almejado, a cor, o modelo e os acessórios, tudo dentro do seu orçamento.
Você abre um jogo simples de 3 casas.
Exemplo: Positivo-Negativo-Resultado / Situação-Caminho-Resultado
Ou aquele método que você mais tem afinidade.
As cartas são “medonhas”. Imagine as cartas que para você significam um não redondinho.
Os feedbacks – No prazo estabelecido você consegue adquirir o tal carro almejado.
A grande incógnita.
O que você pensa quando isso acontece? Onde está o erro?
Alternativas
1 – A pergunta foi mal formulada?
2 – O método escolhido não serve para essa pergunta?
3 – O tarólogo é incompetente?
4 – O tarô errou?
Será que uma dessas questões deveriam ser cogitadas, nas bases do que foi citado acima?
A meu ver:




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1º Ato.
O Monólogo
- Heim???
- O tarô tem boa fama. Ele não erra!
- Por quê não? Se as 3 primeiras alternativas não parecem haver erro algum?
- Por que o tarô “fala” uma linguagem que você ainda não conhece.
Fim do 1ª Ato.
Abaixam-se as cortinas
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....Descortine-o...
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2º Ato.
Se a leitura não bate, algo está em desacordo.
Se o tarô não erra, o conhecimento do tarólogo deve estar limitado para acessar sua decodificação.
Então, existem mais abrangências de significados para cada carta assim como formas de interpretá-las.
Se a fórmula usada não está funcionando, usa-se outra.
Cada um tem que achar sua forma para interagir com o tarô.
Cada um é livre para fazer suas escolhas
♫ Por que, já nascemos livres ♫
E no universo do Tarô, nada deve ser imposto, apenas sugerido, lembrando um trecho do meu artigo preferido.
..................Aí ouvimos afirmações que alegam que o melhor sistema é o da mandala astrológica e a melhor aplicação das cartas é o método europeu (Aquele que combina um arcano maior a um menor nas leituras). E pronto! Uma mesma fórmula para todo mundo! Não é incrível?... Ainda bem que não funciona..........Muitas pessoas não conseguem ler as cartas depois de fazer cursos, ou perdem o interesse logo em seguida, por que os seus professores engessaram suas mentes com suas próprias visões, excluindo qualquer outro caminho simplesmente porque eles já testaram e “não funcionou”.
Roubando de seus alunos a coisa mais importante que um buscador pode ter que é a sua própria experiência..............Não acredite numa única palavra do que digo, nem no que diz nenhum autor ou professor, sem antes fazer a sua experiência.........
Jaime E. Cannes - Clube do Tarô –
- Não há fronteiras para um buscador.
- Lastimável discípulo que não ultrapassa o mestre! (Leonardo da Vinci)
- O quê o Tarô pode revelar só é limitado pela capacidade de entendimento da pessoa que dele faz uso.
- Lembre-se, o quê você lê, são apenas opiniões das pessoas. Use-as como ferramenta, para criar sua própria opinião. A única regra do tarô, consiste no que é certo para você. (Anja's Tarot)
- Sabemos que o Tarô não tem um autor; que é fruto de uma soma de indivíduos, da paciência dos séculos. Podemos imaginar que esta proposta se completa no outro extremo da equação: ninguém acabará de ler este livro que ninguém escreveu, por que o olhar de quem o lê torna a escrevê-lo; se as formas são convertidas em palavras durante o curto tempo que dura uma leitura, é somente para encarnar num fantasma o rio imaginário; para usar dessas formas o que elas têm de sensíveis, e em seguida devolvê-las ao silêncio. (Alberto Cousté)
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ótimas colocações :)
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