Justiça / Obá
Rainha guerreira e justiceira, é uma das esposas de Xangô,
a mais sofrida, por ser rejeitada por ele.
Seu domínio
na natureza são as corredeiras, as águas revoltas; na personalidade,
representa as emoções reprimidas e insatisfeitas,
o sofrimento que dá a sensibilidade para sintonizar
com as vítimas de injustiças.
Obá, a Justiça, diz que se a situação está difícil de organizar,
é hora de refletir, avaliar o que foi feito até agora,
cortar o que não serve e arrumar o que se mostra necessário.
É impossível voltar à irresponsabilidade de jogar as decisões sobre ombros
alheios ou de superestimar a própria autoridade.
A balança ao mesmo tempo discrimina e une as forças para criar o equilíbrio dinâmico; a espada não ser à vingança, mas ao sacrifício do que deve
ser abandonado.
Um espírito claro pode prever o conflito de modo a encontrar formas de
equilibrá-lo compensando perdas com ganhos bem aproveitados.
Lucia
Extraído de:
Tarô dos Orixás – Eneida Duarte Gaspar, Editora Pallas.
Fonte primordial:
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